. Dia internacional do beij...
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O poema
na canção pela penumbra
de não,
que tantas vezes
disseste em mim,
está no medo
que não arrisca
o verso
que deixaste no poema.
Como parte visível
do sol
que é uma luz
nos teus olhos,
a tua ausência
será a saudade
onde quer que vás.
O que não sou,
tantas vezes
a ouvir
a palavra que não
tentarei.
Erguer
a página
na essência e na forma,
como caminhada
no meu poema
que sou
o tempo,
a desfolhar
o papel nas linhas
de quem ousa dizer
para ser verdade.
Escolheste
o silêncio
no não que disseste,
no traçado
da tua mão,
que não busca o meu coração.
À margem
do gesto
que é de ninguém,
olhas para a direção
do nunca mais,
esquecendo a certeza
que espera o tempo.
O meu pensamento
que vê
o senão,
na rua que canta,
é um interior
sufocando o sonho,
que olha a beleza
do que poderia ser.
O teu olhar
como definição
da imagem
que tece
o meu caminho
no teu não,
que quebrou
o enlaçar
que procurava
na forma para ser.
O que pedia a pintura
na mulher Bela
para ser
o que pedia o teu rosto,
que se ergue
para construir
o teu nome.
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