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. A palavra como semente (1...
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. O caminho que estamos a s...
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A palavra na dimensão do amor,
é a chama que surge na poesia,
é ser o que permanece ao pôr-do-sol,
que construir o que não se esquece, na realidade que chama o que não pode perder a vida.
É a beleza que se agita
no mar que chama a respiração,
é perder o que sabe a resposta,
na chama que acontece sem ter,
é viver o que surge na dança,
é sentir o que diz a palavra.
Porque o amor conhece a palavra,
porque o amor
conhece o sentimento,
de ser o que não esquece o olhar,
de ser o que agita o coração.
Porque o amor acontece
a quem sabe a resposta,
na chama que é ser o que acontece,
que seja a palavra que tenta ser
de ser porque também é
o que não pode perder a vida,
na chama de ser porque se torna,
olhando o esplendor.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Caminhámos dias.
Queríamos perguntar o que somos, mo que começava de nós.
O que parecia estarmos, porque não queríamos, era começar com um nome.
Estava por perto. Como sempre.
Tínhamos esperança de que pudéssemos.
O que dizíamos saber estava a olhar para o céu.
Para sermos escolhidos.
Para o melhor e o pior.
Apertámos a mão ao destino, sem sabermos o que talvez tenha.
A verdade ficou na desculpa, de termos o que não temos.
O que deverá ser falar, porque deve ser o porquê que não entendemos.
Fazer como coração diz.
A verdade de ti, de quem quer chegar.
Ao encontrarmos a montanha construída, preparámos o caminho, sem sabermos o nosso lugar que apenas é a liberdade que quebrar a vontade.
Os longos dias tornaram-se a perfeição.
Olhar para o céu como uma busca na solução.
As nuvens negras desaparecerão. Os justos e os bons vão salvar-se, na atenção que aceitar o seu tempo.
Enquanto nada mudar, a ondulação constante persistirá o suficiente, que marca cada dia ao forte vento.
Tocar o suficiente que construir, enquanto as pegadas estiverem nas praias sem fim.
A longa caminhada esvoaça na descoberta.
A oportunidade é uma aventura.
A oportunidade quer sentir o que receber, a paisagem no deserto que entrega, para percebermos o que descobrir.
O papel único do vento agreste.
É um longo caminho o que assinala a porta que trouxemos. As portas servem para vermos o que parece a ideia na realidade.
A linha de vida estaria a construirmos o que se torna difícil de fluir.
Numa estrada montanhosa, crescer é construirmos a explicação que começa na estrada que queremos.
A direção por dizer, que for o acaso que parece a dimensão, disse o que tinha de ser.
Fazer o nada que estava errado, era o amanhã que sabia o que ninguém diria que fomos.
Não importa o que fomos, mas o que acrescemos.
Crescer é isso mesmo.
- Não me podes dizer?
- Havia uma estrada em direção ao sol. O sol está a fazer o jogo de encantar.
O longe que pensava o que saber, atravessava o que não sabia que dizer.
Mostrar as mensagens do céu, que for a estrada que leva ao que somos.
- Completamente.
Os próximos passos serão a razão na decisão.
O amor protege, como é a vontade que tinha o talvez.
Esta nuvem…na desculpa.
Temos de trazer a distância ao perto, na montanha que é o tempo de sabedoria.
Enganámo-nos na história que contámos.
O que ladeia a estrada que diga ser o que é.
O enigma brilha na intensidade que contar o que espreita entre as luzes.
O que recebeu o nome que substituir a fonte do que chamar por nós?
As cores que projetam a inspiração, acreditam no encontro do amor como salvação, que continua o que simboliza a memória.
Continuarmos a sermos nós mesmos no amor e na justiça.
O que criou, faz muito mais, para atravessar por ti.
O amanhã é a árvore que marca a ideia no milagre.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
A sensação na sedução
que me entrega na inspiração,
satisfaz o desejo no prazer,
de sentir e viver
o que realmente é o amor,
no gesto que encontra a ternura,
a diferença do coração
ao teu toque,
que guardava os laços visíveis,
ao dia que te possa dar uma flor.
As palavras no essencial, nas roupas que entregaram, perdoaram na cruz as pessoas que o maltrataram.
O sinal profundo que era o entendimento, porque esperava que viesse, era a ocupação do caminho, que queria que a sua dor terminasse.
O que significa o contexto na diferença de alguém, que sentiu o que não devia sentir, não mudando o que consumou a sua morte, que se converteu num engano que legou.
Negar o momento que era ser o seu Filho, na terra que deixou o que estava, era a verdade demasiado tarde na esperança.
Acabar com o sofrimento, na Pascoa que foi, era a oportunidade de dizer a verdade, no seu corpo para tirar à pressa, que partir em conhecer o que soube a identidade.
Descobrir o responsável pela morte, no corpo que pedia para ser a verdade, teve a missão que sentia a responsabilidade, como um pedido que permitisse o que sabia que era, o que não queria, na verdade.
O querer que chamava o que veio dar, persistiu como algo na sua bondade, tirando o corpo da imagem, que era aquela cruz.
Acariciando o corpo nos seus braços, que mal começaram o que acabou, Maria sentiu o desgosto que sabia perto.
Nos seus braços o amor, porque houve quem fornecesse o lençol, na dúvida do outro lado.
O corpo na mortalha sobre o cálice que foi difícil ver, seguiu o que foi um dia, à espera da homenagem.
O mundo teria de esperar o que estava escondido, no destino que era seguir em frente, após a mágoa e a dor.
A perda que esperava ser, descobriu o que ver, no respeito que estava para ser aberto, ao momento que não estava.
O vazio no tumulo como verdade, era o porquê que deixou o que não era.
O que partiu, no chorar profundo a chamar, viu os mensageiros no significado de Deus, como uma obra que pusesse a sua voz, na tristeza que reconheceu.
Ressuscitar a verdade na sua palavra que tocar, chamava Deus, na descoberta que sempre era ser.
A verdade que voltou ao presente, seria Deus no que se tornava o que acreditar.
A notícia que partilhava na chamada, tornou-se o encontro da ressurreição, que nos encontrou no seu testemunho, porque sentimos a tristeza.
A mesma maneira na dúvida que afastava a noite, ia ser o cruzar que ocupava o pensamento que sabia, na verdadeira lição sem saber.
Sentindo não ter medo, porque confiava em Deus, sabia o caminho para onde ia, o que não passava de ser o que não tinha.
Correndo o que precisava, que era o seu corpo, escolheu as palavras no seu sangue.
Continuar a ser aonde conseguiu chegar, no espírito aberto que fosse indagar, a ideia para preencher o que tinha de ser, como um ideal.
O lugar que tivesse como propósito do que ficava de nós, agradecia o que procurara encontrar, afagando a sua existência na eternidade, em que acordara.
O que permitiu ter, onde estava o que sabia estar, podia seguir o que existia, a querer seduzir o que podia ser a razão.
O que chamou o sinal do desejo, que desejou acordar o mundo na sua vontade, era a vida como era lembrar, o que não sabia no seu corpo, pelo caminho a que chegara.
Percebendo a espera, a sombra do desconhecido tentava evitar o que estava ao vento, que não sabia existir.
A paz que dizia o seu nome, que ninguém apareceu à porta, era o tempo na ajuda, como decisão do querer a nossa liberdade.
O que era o porquê que esperamos, para conhecermos o objetivo.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Para visitar o coração
Que era a fronteira do conto,
na lenda perdida que era
a história que encontrou
o que tentou alcançar o desejo,
quando chegar o que nós temos,
na lenda que esperava o dia.
O que levasse as dúvidas
de encontrar aquele coração,
caminhei na outra direção
para onde apontava a seta,
o símbolo que seria onde comecei
o que é querer ser
para pensar o que aprender,
que vou continuar a andar.
Na história que explica
a perfeição
na forma que traça o caminho,
desvio a atenção no prazer,
que o prazer era viver no caminho.
O que parecia real,
ao real que procurava o desejo
disse ser o que era preciso decidir,
que encontrar a casa a dizer coração.
O desafio que era alcançar
aquela casa
que condizia com a lenda,
descrevia a entrada,
ao olhar que conseguia ver o céu,
que chamava o que era,
chamando
o que seria a confirmação
da última paragem.
- Quero entra se puder! - Olha só!
Mas…
A casa dizia ocupado!
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Esperando a montanha
que vai parecer,
o vento que não sabe o que diga,
sobre o que quer dizer o sol,
o tempo era entender o que é o caminho,
o que dizia aproveitar a vida no silêncio
por sentir em si o tempo que não perder.
Ouvir a melodia do futuro,
na música da noite como expressão,
acentuou a sombra
que fora perceber o que sentiu o seu corpo,
até à porta
onde estava o seu olhar.
O que sentiu chamar,
que se perdeu a olhar a escuridão,
prendeu o Eu a quem deixasse
perceber o que esperava,
chamando o que vestiu a madrugada
que perguntara por ti
ao que procurou.
O coração que começou a seguir a razão,
na palavra vida como for,
mudou o que acenou
na entrega que escondeu
o que aconteceu,
quando voltou a deixar o sentido
de ser a palavra na sua vida, como for o que precisava a direção,
que mostrou o querer na expressão que era sentir,
como uma sensualidade
a caminhar para ti.
O coração que bater, na inspiração
por sentir,
respondeu esperando o olhar,
que ficar por decidir
o que continuar.
À janela de uma única luz
o papel do tempo
no tempo que podia ficar,
levou para dizer
o que disse parecer.
No olhar esperando,
voltou no porquê
o que voltou a ter que fazer,
a expressão que fechou os olhos
na emoção de um caminho que não era ser.
O que aproximava
o que conseguia dizer,
aproximou os seus lábios de mim, suspirando
envolvendo-me lentamente
com tanta intensidade
a olhar a emoção
na direção que era encontrar
o que disseram os gestos,
para conseguir avançar sem medo
no silêncio das palavras,
o que compreendeu a razão sobre o tempo que passar,
que seria a proximidade de nós,
no tempo a passar
à janela agarrando a tua mão na minha,
que respirar mais rápido,
nos lábios que tocavam o momento,
levando a paixão.
A vida que perguntou pela tua mão,
o prazer no contraste para beijar,
respondeu com um sorriso
ao que voltava a tocar a vontade.
Os sentimentos que disseram aceitar
as lágrimas que corriam no silêncio,
no seu corpo doíam tanto,
ao coração que abrirá caminho
no impossível.
Como se tivesse vestido algumas lágrimas,
na transparência do que disse sentir,
a forma que tivesse desejado
o que podia ter,
quis o teu beijo no olhar.
Aproveitou o vazio do seu olhar
ao céu que trouxe o sorriso,
chamou para acordar
o que tinha fechado as cortinas,
na espera que ficou
nos gestos como pretexto,
da verdade nas últimas palavras,
que sentia o que revelou
o instinto que houve a despir.
Era uma viagem que começou nas palavras
como indiferença do sentimento
que dissera aproximar,
o que lançou um olhar
sobre o que disse a imaginação
na tradução do que significava a palavra.
Abriu a página no jogo que parecesse
o que era apenas
a razão da realidade
e viveu o que fosse querer,
sobre o corpo que gritou o que seria viver, porque era o querer ter
o que tivesse a viver,
por amar o que era ser,
à luz da mudança do acordar,
para ter o que interessava começar
a desfrutar do que era o tempo
por um momento que não tinha
o que pudesse ter,
que ficar por saber
o que laçou o olhar no vazio,
o que deveria ter
à porta do que fez o coração,
sobre as palavras
que encontraram o seu caminho,
que começou a seguir o amor
no sentido
da vida que percorrer.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Serei eu. Seremos nós.
Há castelos nas ruínas.
Há uma certa esperança. O que seria.
É a vida.
Desapareceu o que não encontramos.
Um dia serei…
Uma certa semelhança. A pedra escura nos ângulos de outra história.
O que pensar ter a memória
onde estará o infinito, na fotografia que pudesse dar vida.
A entrega de um dia mais,
que é um dia na nostalgia,
rega as plantas em casa, de quem saiba o amor de ser,
ao tempo que não podemos ter.
Subimos a montanha,
que estava no limite,
ao que formos o que eramos antes,
porque o recomeço chama,
o que estava a construir o vazio,
a espelhar o sentimento no medo,
de acabar a oportunidade que desperdiçámos,
na forma de demora por resolver
o que trouxe o presente à ilusão da realidade.
As ondas batem na praia
a antecipação do que precisamos,
sem o querer o amor de esconder,
onde está o que vivêssemos,
na mentira como fazer,
os lugares impossíveis na descoberta.
Está a abraçar-me a desculpa
na irrealidade que temos passado.
Talvez precisemos
de um momento por viver, quanto parece
um com o outro, no caminho do desejo,
o sonho na perspetiva do desafio.
É a resposta nas palavras que possamos compreender, a equação
no caminho
de um reality show que não imaginámos.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
O que podia dizer o desejo,
que disse percorrer de ninguém,
o momento que for
sobre os lábios do suspiro,
o que não tenha a tristeza nas respostas que fechar,
a direcção das carícias
como expressão na sensação do tempo, que é dizer a pausa
que não há uma razão, sonhando o teu corpo
que pode ver o prazer, porque é o que disse o olhar
começar a emoção,
na diferença que mudar
o que disser de si o silêncio,
olhando as páginas em branco
da noite por escrever, o destino que seja
entregar o pensamento à interpretação do amor,
pela intenção, que tudo é a realidade
no espelho que sorri.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Quando chegou
para olhar o que pensar,
uma ideia que conhecia
o que abriu a porta ao que não tem,
que seja o que fosse julgar, o querer dizer o que aparecer,
que disse perder
o que não conseguia a distância,
que era olhar o que continuar, de pensar que soubesse
o que disse amar a verdade,
que não haveria o sentido que conseguir pensar
o que nunca disse conhecer, a olhar o que não era,
que não imaginava o que não seria,
para encontrar o caminho,
que fechou a porta ao que viria,
ao apetecer cruzar a satisfação, fazerndo
o que tinha pensado,
que estava a olhar o que parecia,
que era aceitar o olhar, na expressão que viu aparecer
o que sentia.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Foi chuva
foi chama
foi amor
foi uma luz que emana,
a sentir o que é querer
na vontade de acordar,
que haveria de partir,
a sorrir…..o que trouxe, o que continuar.
É a magia de alguém a amar.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
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