. Amor verdadeiro, realidad...
. O que aprendi no teu corp...
. Para sonhar, nos teus bra...
. Querer ser o que sentes p...
. Chamar o vento que não ac...
. A atitude de ser o presen...
. O que guiava os seus pass...
. O que confessam os teus l...
. Viver no sofrimento de me...
Apresento-lhes o meu livro de poesia "AFORISMOS DO OLHAR", editado pela Editora Lua de Marfim.
Encomendas: luademarfimeditora@gmail.com
Link:
htt:/catalogoluademarfim.blogspot.pt/2018/03/aforismos-do-olhar-antonio-ramalho.html
SINOPSE
A questão a ver no aforismo
que estava no olhar,
disse ao silêncio o que sou,
no possível que fazemos,
que será o que descreve o que não era,
que tinha a encenação
a encontrar no que adivinha,
o que não é verdade.
O que poderia ter o coração
que prossegue a adivinha a descrever,
na escolha da vida que permite transformar o olhar
na maneira de lidar,
num lugar da verdade,
que não dizíamos porquê,
na manhã que não há
na razão.
Onde está o amor verdadeiro?
É real?
O efeito que diria o esforço
no fogo
dos momentos
que se convertem no tempo,
são a maneira no lugar
onde emerge o dia-a-dia,
no sentimento que transfere o desejo
e escreve
por nós próprios.
Será uma perceção?
Como se se tratasse
do que permanece em si mesmo,
a música que passou
e chegou ao exterior
e descreveu o que deve ser
uma reflexão.
Aproximando o céu,
aceitaremos
o caminho que nos aperta
a fazer para si,
o nada que se torna fogo.
Será uma imagem?
Falar de falar,
ou sentir por si só,
no exterior,
onde está o que parece.
Será o que deve ser o interior?
O que significa para si,
na consciência que deve ser
o que é suficiente,
não alcança o coração,
que quer fazer
o que aceitará como parte de si mesma,
perto da liberdade
onde o lugar se esforça
por conseguir a luz.
Paixão?
Perante o infinito,
o poder do amor
em saber
a ligação do próprio coração
com a vida.
Chamar a vida,
na presença sem pensar,
fala o nosso dia
no caminho incessante,
através do que nos foi dado
na sintonia que fica no êxtase.
Para voltar ao que é
o aspeto na união,
a fórmula da palavra
que se aplica aos confins do coração,
ficam na chama,
que afronta
o porque é,
porque estás,
à espera,
como ardência que se apresenta,
quando a sua atenção
é uma constante no silêncio,
que tantas vezes aconteceu,
no que permitimos,
a descobrirmos
a manhã que verá o amor.
Nas suas imperfeições,
na sua procura,
a luz que seja a separação,
não compreende o que disse o dia,
acreditando
passo a passo,
onde chega o que permanece no centro,
que não é a meta,
sem amor.
Onde está o que não podemos
contemplar?
O caminho necessário
confirma o interior,
que se torna intenso
em tudo o que não é,
enquanto a energia
nos nossos corações
se converte em prisão.
A rede que se torna luz,
nas poucas palavras,
que parecerá ser
o que significa a busca da perfeição.
O que sabe estar na vontade,
que faz o que se estende
no teu corpo,
no sentimento por dizer,
a cor que tem o meu coração,
nas palavras que deviam ser
o que imagina o amor,
na resposta a ser
o que espera a imaginação.
O que sabe alcançar
a ousadia na virtude que tem
o teu nome em mim,
na luz que entrega
o desvario sem descanso,
no interesse porque tinha,
o que pensasse o que é
o objectivo na esperança.
O que sente a ventura
no vento que sente
o ser,
que fosse a razão,
no coração
que deixa o desejo nas palavras
que escondem a beleza,
no segredo
de te amar.
O silêncio do teu corpo,
que chama o vento
na luz
que escapa ao pensamento,
entrega o canto da figura,
que viu o que seja o céu
na alma do mar
chamando o teu nome.
Permanecer
na tentação
a procurar o que é
o que deixa a razão,
porque foi
a palavra de quem quer
o entusiasmo no caminho,
que semeia o que somos,
na chama que tem
o que é o amor,
como fruto
do sentido de um desejo
que escolhe o teu coração.
Em nós,
ser a tua natureza
em mim,
na essencial da própria vida,
que disse chamar
por amor,
o significado que oferece
o horizonte nos limites
que esperam a mudança por nós,
que diga ser
o que constrói
o que nos pertence,
ao que encontra
a força da chama,
na plenitude de um tempo,
no desejo de ser,
porque é
o que sente o amor
nas palavras
do que somos.
Permitir ao Sol
os momentos
que parecem o nome
a dizer o propósito,
que pensa estar
na imagem
que podia ser,
o que pensa ter em nós,
a busca que permite sonhar,
o que disse
interpretar as estrelas
que gostam de preencher
a realidade
que preferíamos viver.
O que se chama haver ,
que sabe onde quer ir,
respondeu ao que ficou sem palavras,
ao teu lado
que entrou a lembrar que estava por mostrar,
o que não estava,
na realidade que distingue
o que vai ficar a recordar
o que estivesse a perceber.
Como deve ser
o que podemos fazer
quando apresenta o que pode ter,
o que sentira evidente,
que estava a fazer
na realidade que devia ter
o encontro que acredita poder,
para ser o que sabe que diz.
O que sentirei a falta
da realidade que estava no que devia ter.
que marca o que sejamos,
para ter o que não ser,
no encontro interior.
Aonde quer que vás,
eu quero ir contigo,
no que não precisamos,
que não queríamos,
porque pensei que não me querias,
na tua vida,
no tempo da certeza que tenha saudades
de nós,
de pensar em ti,
segundo o nome que era o que aconteceu
e que disse tudo.
O que nunca poderei substituir,
nas consequências da verdade,
na diferença como medida,
que cresce no sentimento,
que foi o que parece ter,
que apresenta onde crescemos
para ser o momento
debaixo do amor,
na esperança que confessa,
a chama que percebeu
porque parece o que cantou,
por um motivo,
de também ter
e de também ser,
como árvores que não podem esperar,
para serem a vida,
no tempo que nos levará,
quando falar o que não fizemos.
O que chegasse
no céu que diz que é,
que não é difícil perceber
em alguém,
que podia ser
como é
o que foi,
que não pode mudar
o meu coração,
quando estás nos meus braços,
sem palavras,
na esperança que é,
o azul
que confia no céu,
igual ao silêncio
sobre o horizonte,
que quero pedir
no meu amor.
Para longe,
onde não há
a cor que não percebe a espera,
como é
o que entende o sentido
dos dias a pensar,
na imaginação que dança
no desejo interrompido,
onde o mar inventa as lágrimas,
que se dissolvem
nos caminhos a querer dizer,
os instantes que gastam o vazio.
Na minha vida,
para sonhar
o não ser que é ser,
nos teus braços
confessa brilhar nos gestos
que chamam um dia
quando o ser no vento
sem saber,
desfaz a imagem que inventei
na paisagem de areia
entre nós,
que foi desenhar o teu nome
pela minha mão,
no significado
que entende o que sustenta
o amor,
na verdade que vai procurar as respostas,
a perceber
a forma sobre as ondas do mar,
que constroem
os meus gestos
de ser,
na delícia do que prolonga
o céu,
como tal,
que não consigo deixar de pensar.
Querer ser
o que sentes
profundamente, ergue o sol
que não resiste
aos teus lábios,
que acentuam o que desconhece o olhar.
A forma que será
o papel
no seu ritmo,
que parece conhecer
o entusiasmo,
pode ir dizer
o que parece chegar
na chama da verdade
a ajudar
o que oferece o tempo,
que precisa de descrever
o teu corpo.
No teu rosto,
a vantagem de ser
o que parece impossível,
é a razão de si próprio
que nos pode dar o que temos,
como se tivesse
o lugar que ocorre na porta da manhã,
a acordar
a expressão que diga
apenas o que procuro.
Através da sombra que aconteceu
a servir o interior,
que conhecia o que beija
a noite que devíamos ter,
no olhar que parece ter
o que seja
o mergulho no abraço,
no caminho que importa
à espera
do que repete
o que tenha um passo,
do que espera servir
o que devia ter,
no rosto de alguém
que abre a janela do silêncio.
Nas linhas que lembram
como era
o mar de alguém,
no meu sonho,
gostava
do que iluminava
o nada,
que amanheceu na explicação
que é o céu.
O teu corpo
que parece ser
o que continuará
na porta de passagem
do entusiasmo,
está nas saudades
que passarão
ao que fica
e haverá,
na estação que for
o segredo que floresce
no instante
a pensar a verdade,
que acharia a certeza,
na luz que oferece
o meu beijo
a buscar a paisagem
que mergulha
no horizonte
como o teu corpo,
que parece o infinito
no que eu quero.
A perspetiva de um caminho
que não tem fim,
de quem sabe o significado
em ti
de ter um tempo no beijo
que seja o teu nome
a brilhar
como vento a passar,
por te tocar
na perfeição que envolve
o que traçamos na vida,
exalando amor em cada imagem,
como palavras
que fazem a sombra na encruzilhada
que vive na aurora
do que somos,
abraçando o horizonte
como a força
da harmonia
chamando
o que possa eu ser,
no destino
que é a presença do céu,
no sol que volta a saber
o silêncio
que reflete
o teu gesto no meu olhar.
O que devia ver
como proximidade
para o desejo,
a pensar a diferença,
pode ser a verdade,
na discrição entrelaçada
que estava nos pormenores
que foram a verdade
que conseguiu ficar
no risco da distância.
Caminhar em ti,
para saber
o que também é,
por terem a êxtase
ao ritmo do horizonte,
no âmbito alargado
que veja descer o sol no dia
que permite oferecer
a nostalgia
nos gestos que oferecem
a plenitude
do outono,
em cada significado.
Olhar para ti,
em cada silêncio,
mostra o que chamava
o vento que não acreditou
que a musica tocasse
para alguém,
no canto do sol
que foi um instante
que passa incerto
no coração ausente.
No seu fundo,
que indica o que pode haver,
no infinito do olhar,
as palavras enchem a voz
na raiz de ter
a marca que era,
a forma do crepúsculo
a rasgar a paisagem.
O cesto sem esperança
na solidão
que apaga
cada imagem,
na noite em si,
alarga o infinito
em cada gesto sem valor
que sabia sem ti.
No impulso do eco,
no sucesso que dizia
a continuação
do que não queria,
o canto da sua vida,
a amanhecer no silêncio dos dias.
O caminhar gasto
entre o segredo
que sempre foi
o que tenha,
dança no impulso de cada flor
que percorre
a sua presença,
a esquecer
a frescura
interminável do florir.
O que não tenha ninguém,
que estava a perecer,
o que sei que não sei,
seja o que for,
está a parecer o que disse que foi
surpreender,
o que não era de nós.
O caminho sem olhar
a pausa
que nunca devia ter
o tempo de voltar a ser,
desapareceu
a tentar encontrar
o que parecia ser o sentido.
As formas para ver
o que voltamos a pensar,
desfrutam
do que poderia ser
o que parece que tinham
a esperança
que viu
o que fosse buscar
a necessidade que tinha,
porque é
o que iria ser.
A doçura de nós,
sem dizer uma palavra,
enquanto possa dizer a timidez,
tinha sido o que não havia
a fazer,
como não era verdade.
O momento a olhar,
por não ver,
o que caía,
que tinha sido,
o momento que mudava
o que tinha a sua vida,
que despia os passos,
do que tinha sido
o que estava na verdade.
. Site