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Somos pessoas. Somos família.
Somos vida. Somos morte.
Somos respeito sempre. Sempre seremos.
Ou será que não?
Escolhemos que vida viver?
Somos o quê afinal?
Se nem sabemos o que somos.
Que vida escolhemos viver?
Ou será que não escolhemos?
Não sei onde estamos agora.
Ou será que não vivemos?
Que vida somos afinal?
Somos diferentes? Somos iguais?
O que acreditar? O que tentar?
Ninguém sabe o que somos.
Somos personagens. Somos números.
Somos o quê afinal?
Não somos quem pensávamos que éramos. Isso sabemos.
Céus, roubaram-nos os sonhos.
Não somos o que temos. Não somos o que dizemos.
Não sabemos o que é real.
No final deixaram-nos completamente sozinhos.
E mesmo sem ser final.
Quem somos afinal?
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
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