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O que devem ser
os sinais
na mágoa,
que encanta
a luz que foste
escrever
no céu,
onde os poemas
morrem no coração
que segue
o deserto
para seu prazer.
No teu peito,
a linguagem
de querer
entender
as palavras
que escrevem
nos teus lábios,
o que deixa ver
as carícias
no teu corpo
a esconder.
Parece
a noite
a deixar adivinhar
o que se torna
a tristeza
na dor que revela.
O que a palavra
revela na dor,
faz crer
no sonho que desliza
na lembrança
da ausência,
que fala
da perdição
dos dias,
no disfarce
do silêncio,
que se abriga na tua essência,
para entrar.
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