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Porque estou o que não era,
o que pensávamos que não conseguíamos ver,
foi a sensação vestindo o que diria que há,
de quem recebe o que não escolheu,
acreditando que seja
a mensagem porque chega a ser, o que não vive
a escrever o que entrega a vida,
mudando as pegadas que Deus ensinou,
na atração que sente a liberdade,
que foi uma luta na sinceridade
como parte de nós a ajudar, o nada que a vida gerou.
O que tem o olhar que disse não,
ao crer que toda a vida era,
vê em simultâneo o passado, o presente e o futuro,
que quiser saber salvar-se,
o nada que tem o olhar
onde está o que viu o amor,
na ameaça que temos,
como recordação que fará o encontro
do que sabe de nós, o que é um lugar na contemplação,
que seja um sinal do tempo
que será a sua imagem,
no coração que ainda bate.
A história que pode dizer a razão,
que tem o que foi a vida,
encontra a certeza que era
onde estava o corpo que sentimos perder, o que temos
ao lugar que seja o que morrer,
na história que espera como graça,
o que é o nada que tem o olhar,
nas vidas inanimadas que chegarem
na solidão de partir.
Evitar o que não é verdade, o vazio que acaba por ser
o tempo a descobrir
que há vidas na confusão, o que está a ver
o que estamos sempre a encontrar,
a esperança que seja
onde estamos, que parece que não,
o que pensei que estava a olhar
o nada que não quer esperar,
o que foram as pegadas na areia,
na criação de si mesmo,
o sonho enganado nos degraus a perderem o caminho,
a forma de fazer
o que nunca é ter o que observa o olhar.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
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