. Dia internacional do beij...
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Alentejo que sou, Alentejo que serei.
De não querer ser o que é triste,
de ser triste o que é ser,
chora o coração de tristeza,
olhando as planícies no seu esplendor,
a fronteira
onde as cores são um céu
que chamaria por nós,
de ver a alma que em nós é ser.
Em tua palavra Alentejo
serei o caminho que é ser,
o que acende a noite na imagem
ao ver as estrelas sorrir
ao teu nome que ouvir,
de ser o Alentejo em nós,
de mãos dadas ao luar
na melancolia que era a saudade,
cantando a ternura de ser
a luz que traduz o olhar.
O murmúrio de ser calor,
onde o abraço é querer,
serei o Alentejo que é ter,
a ternura das estrelas a bilhar na terra imensa,
de ser o Alentejo chamando
o que descobre em si mesmo,
o nome de ti
como uma flor ao vento.
As tuas lágrimas ao vento
de ser o teu perfil em mim,
são um gesto na luz que descobre
o branco das casas que acariciam
o que julga ver o meu coração
na natureza que se descobre.
Ter o Alentejo em mim
no abraço da minha solidão,
não deixa de ser Alentejo,
porque as lágrimas são atitude
quando chora a mágoa de um olhar perdido,
ao vento que vive sempre no espaço-tempo que não esquece
olhar o mistério talvez,
de um dia ser o Alentejo
no caminho dos teus passos.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
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