. Dia internacional do beij...
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Porque não consigo esquecer-te
na história que sempre sorri,
ao jogo que sempre pergunta,
o que aparecerá no amanhã
sem pensar
o que esquecer,
que deixei voltar para a montanha,
a solidão de outrora,
a olhar de volta a madrugada,
antes do dia nascer.
O que é saber apenas
o que deveria saber o que é,
o que somos nós,
apreciar o que sentir,
que somos apenas o que chamar a quem.
Eu não consigo viver sem ti,
aos ventos que gritam na noite
que o fogo é a chama,
que deve ser
alguém que está,
que não possa mais viver a solidão sem ti.
Sem o teu abraço,
sem o teu calor,
não consigo mais entrada na montanha da vida,
que não consiga esquecer que és tu
a minha história que assina,
sem rumo no olhar,
que perguntar para onde vais,
que disseste não saber.
Encontrar a porta que ficou invisível
sem nunca perceber as lágrimas que apareceram,
é também,
o que era seguir na diferença,
a verdade
que não possa não querer
o que não consiga viver sem ti.
O que diga que é,
conseguir passar no querer,
assinei
o desconhecido sem ti,
que é o não
na caminhada que dá
o meu número à vida que não vivo.
Sem ti,
não consigo chamar o tempo,
ao tempo que está
nos teus olhos sem mim.
Nos teus olhos imaginei o céu
que senti de ti,
o que sou
sem olhar como o vento,
o amor que estou sentindo
ao mesmo tempo que havia,
o que começou na entrega,
que esqueci o meu lenço nas lágrimas que caem.
O tempo começou…
Que sou teu,
no destino que é saber
o fim da viagem
ao que é o céu que havia,
na diferença que está
no teu olhar sem mim.
E eu quero-te. Amo-te.
O que diz importar o que sempre será.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
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