. Dia internacional do beij...
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Um abraço, um beijo, um aperto de mão,
tudo pensámos não ter valor,
achávamos que eramos intocáveis,
que éramos melhores que os outros,
para avançar bastámos ultrapassar,
na cortina de fogo que começar,
espalhámos ter para fazermos,
sem respeito ao que estávamos a empurrar,
fomos agrupados,
para não conseguirmos ser o que não vimos,
e seguimos
deixando de pensar,
atrás do fogo, éramos o que significava a dor,
o que não podíamos ouvir o que não percebíamos ser.
O arame farpado era a medida do que não aprendemos,
fomos o que tivemos,
que disparámos o que não vimos,
esquecendo as cartas para nós,
mas viver era um momento para refletir,
o que sentimos que não quisemos saber,
esquecemos que a vida é curta
e que não temos tempo para pensar
sobre o que estávamos a fazer, que a amente é um inferno
quando começamos a chorar
ao encontro do que é difícil de explicar.
O dia que nasceu
que estávamos assutados,
era a mina no medo que tínhamos,
no descanso que esperava olhando,
a resposta que foi
o que ninguém tinha feito
no tempo que nos foi tirado.
Aí percebemos que era o momento.
Subir as escadas e vivermos.
Não corríamos, mas havia silêncio.
Continuámos a andar na direção que não percebemos.
E de repetente caímos. E continuámos a avançar.
O olhar de medo atravessou o caminho.
O que fazia a verdadeira razão?
E nós continuávamos, pensando que íamos viver, pura e simplesmente.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
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