. Dia internacional do beij...
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Não serei encontrado
no abraço que falta,
o que sabe conhecer de ti
o que pronunciou
o que levará o amor,
no sentido para compreender
o agrado que sabe que é,
de mais olhar o que sentir,
à vida na luta que tivesse
o tempo que tentou.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Recomeçar
do zero, da vírgula,
do ponto final.
Porque a tua vida
é um lugar,
um dia na distância para alcançar.
A imaginação para ensinar
ao coração que tudo pode,
o quanto é dizer
que é estar a procurar.
O gesto, a escolha
o coração partido que disseres,
alguém que ouvirá a espera.
Recomeçar,
que a vida chegará
ao espelho refletindo
a imagem do amor
ao amanhã que estivesse
no tempo que foi uma dor,
ao encontro de cada passo teu
sem dar.
Recomeçar,
porque é o mundo
no coração que soube o que sente,
é a espera que olha
o que for acontecer.
A palavra que ficou por dizer,
disse às lágrimas
a oportunidade que espelhou a dor
que é a felicidade
do que vivemos.
Que ninguém vive o que não é amor.
O que dissemos que estava em nós,
são os passos apenas
do que faz de ti o caminho,
a sentir a esperança
de um dia na alegria
a vontade sem pensar,
de fazer tentar a dúvida
ao que não é viver sem ti.
O que começa no meu coração,
escreve quem sabe
o poema que começa
na mudança,
o teu olhar no recomeço
que seja ter
o que é aceitar,
pela natureza sem ter
o que é a tristeza,
na forma que é dizer
o que lembrar o que fazer.
O sonho perdido
na música que está passando,
é o tempo vestindo o que fazer
na razão para ser.
Acredito voltar a amar,
acredito em desenhar novamente o sorriso
para entender
o brilho do que é viver,
que tentar preencher
as palavras que dirão ser
a vida a recomeçar,
que viver o sentido do amor
para entender
o que é chamar o amor
em cada dia que viva.
Voltar a viver
o que é tudo por amor
que chama o que sentir
a olhar cada página por escrever
que quero voltar a amar
o que é o tempo que aceitar
o que seja o querer
que viver
o tempo que passa sem permanecer.
A cada passo por amor,
serei a vida que sentirei,
no silêncio que a vida levará.
Recomeçar sem ti,
todos os dias
o que tentarei encontrar,
que a vida são lágrimas que sentem a imaginação.
Recomeçar por mim,
na escolha de uma história que será a luz,
ao amor que faz a diferença,
que talvez o tempo encontre,
na vida que desperta
o caminho que perdi.
Recomeçar…
por mim,
por amor
porque quero viver,
porque quero ser a vontade
nos dias que tentarei.
Esperando o amor que virá
ao momento que é mais um dia.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Sou teu
Na vontade que a vida é,
esperando o que pensar,
que aproveitar o que é dar,
querendo ser o tempo de ser capaz,
na certeza de estar
ao que definem as emoções,
porquê amor?
que não te consigo esquecer,
no essencial da intenção
como caminho das palavras.
A chuva no limite dos teus passos,
dá para te dizer
onde estou,
por perto
na distração que toca uma música,
ao ouvir o teu nome,
para perceber
tudo de mim
no começo que te dou.
Na tua silhueta
as curvas da sensualidade,
que começa de ser
o que procura a vida
na imaginação,
a querer ser
o que mostra o meu coração,
de ser o amor
a dizer querer dar.
Tudo de mim,
no valor de ti em mim,
que o tempo encontrou em mim
o que na vida é dar.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Só tu e eu,
onde quero estar,
devia ser o que confirmar,
o amor que se aproximou.
O que é meu,
que nunca tinha visto dançar
tanto quanto o teu olhar me tirou o fôlego,
que não há uma mulher tão bela,
ao teu amor
que dançou em mim,
na morada que sou,
para dizer onde estava o nós,
que não acreditaste em mim.
A maneira de ver a verdade,
que diz que nunca esquecerei o dia,
ao dia em que te vi,
que se tornou amor na questão,
de nunca ninguém ter brilhado como tu,
no significado da expressão.
Só tu e eu,
que somos o postal do amor,
onde está o brilho
que se tornou a alma,
ao momento porque nunca esquecera
a maneira como vives
por falares o que sentes,
que é o desejo onde tropecei
ao olhar para ti.
Ficámos onde não está o tempo.
O tempo como sinal,
que perdi por não te ter,
ao meu lado que sei perguntar,
são os dias por dizer.
Nas lágrimas
que se lembraram de acordar,
saiu a imaginação
a ofereceu a dor
ao porquê que nunca disseste.
A verdade que for aparecer
nas flores que o tempo enviou,
era o desejo do teu beijo
à minha vida que somos,
o que queira saber o tempo,
ao que foi o amor.
Sem ti,
a saudade revelou a realidade,
ao lugar que se tornou
o que não explica,
que as flores secaram
nas palavras como coincidência
ao porquê da tua ausência.
As flores de ninguém,
disseram o teu nome,
na chama que apagou a esperança.
Na distância do céu
que me chama,
é a raiz que não é,
ao momento de amor que descobri
o que poderá perguntar
o que não queria,
que é a minha vida
sem as tuas palavras de amor,
a levar o meu caminho
de quem será
porque foi encenar a solidão.
Em cada passo a chamar a ação,
eu e tu,
na paixão que procurou a vida,
terá as lágrimas que são palavras.
Quando morrer,
levo da vida a dor,
ao verbo que é um sentido
que talvez seja o que disse o tempo.
Na vida que pensava ter,
vive um desejo na fronteira da liberdade.
A razão que não permitiu
que vivesses ao meu lado
ficou no portão do sempre.
Sem ti,
não consigo perceber o que o amor é.
Porque não posso esquecer
a tristeza de não te ter,
de saber que sou apenas
um olhar na luz que deveria tocar.
Sem ti,
não posso mais caminhar
no mundo que se desvanece.
A lua em fogo no céu enorme,
chora na tristeza
que tocar o que não aparece.
Queria estar no teu caminho,
queria ficar em ti,
à espera das estrelas,
no sol que está a nascer.
Eu não possa viver a vida no mistério.
Perdi-me um dia nos teus olhos
e no teu abraço,
senti elevar-me ao céu
no amor que chamou por nós.
Não sei o porquê,
mas não consigo negar o que senti,
que apareceu sob destino
esculpido no teu corpo.
Não serei encontrado
para compreender a chave…
Nos teus olhos disse existir,
o que só precisava de estar.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Sem saber a canção
que compreender,
no medo sabendo que estava
como verbo
ao meu coração,
de saber poder acontecer,
as palavras que nunca te disse
por te amar,
cantaram a fé que faz acreditar
na esperança sendo difícil,
de quem sabe realizar,
o caminho dizendo chegar
ao momento que foi pensar
o meu olhar como reflexo
à janela para falar,
quando o amor está em receber
o ser como quem sabe agradecer.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Quando os teus olhos
encontram os meus,
o meu coração despe-se em ti,
no encontro que aproxima
o desejo do coração, que será o que sentimos
ao amor por sabermos ter,
o eros que exprime
o que abraçar a chama,
ao momento
que precisamos de ver
o que contemplam os gestos,
que tocamos as nossas mãos
através do toque que vive em nós.
O caminho que mostra o olhar,
será dor, será destino,
será amor,
de uma intensidade que flui
no sentido
de um sentir profundo,
o coração olhando
o que o amor dá,
de quem somos no lugar,
pela força
que sentir tão intensas
as palavras ,
na razão do teu olhar
que se abre em mim
como satisfação,
na dimensão do céu
para dizer que te amo.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
O infinito do teu corpo
no meu desejo,
por um momento,
é a vida não apenas,
porque perceba a beleza
que leva o que começa,
que o amor será o que é
a dizer a verdade ao tempo.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
O significado do amor
quanto aprecia a intenção,
aceita o coração
na ideia que fará crescer
o que necessita,
de ver o que é
o que cremos,
ao momento para compreender
a força do amor,
que é o valor que apagar as lágrimas
na dor para deixar,
o que perguntar o que será.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
A razão que seja o que não veja,
o que compreenda o coração,
é o céu que existe
a importar o presente,
ao amanhã que é apenas,
o que ficámos a saber ser
o caminho que seguir.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
O que cantava a vida que foi
cruzar o fascínio
na aridez do caminhar,
fez o quê
no contraste ao sol
que parece ser a imaginação,
descobrindo a dimensão
do que pode dizer
o momento que partiu,
não compreendendo a tua ausência.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
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