. Dia internacional do beij...
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O que haverei de encontrar
de seres o céu
no meu caminho,
dizia ser viver o desejo que atrair,
que o tempo está sempre a chegar,
ao que aproxima o acontecer
no teu coração, ocupando as páginas sem palavras,
que o amor tem de ser
o que é ser autêntico.
António Ramalho
(Direittos de autor reservados)
As palavras
na margem do desejo
caminham em ti, mostrando
o êxtase na aurora,
como beijos que vestem o fogo
nos raios de sol.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
No amor,
na sombra que murmura,
o alcance o que disse que se tornou,
que será o prazer na tua alegria,
é a poesia que está sobre o abraço,
vestindo o tempo
em ti, que não será o que somos,
nas nossas vidas
a virtude como satisfação no amor,
o lugar nos teus lábios
que descobrem o prazer em mim,
de quem olha o momento
nas palavras que respondem ao coração.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
No horizonte que se perde,
o sol sem navios, na sua nudez,
destaca-se no que somos...
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
O que importará
o que deu o nada, que diga acreditar,
não sente dizer
o que esconde o silêncio.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Por um dia vamos escolher
o coração que atravessa a distância,
a certeza que é só isso,
dizendo o suficiente no teu poema,
é a ausência do teu canto em mim,
o caminho perdido na presença
aos muitos nomes na sombra,
que chamava o tempo pelo vento,
porque o medo era o deserto
que não para
o que não espera por mim.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Como a ternura
que sonhei, o silêncio espera o ser
porque foi realmente o instante,
como uma lágrima a tentar o horizonte
sobre a minha excitação,
o que sonhei
na ausência do destino,
ao mar noturno nos meus sonhos
o que era uma noite no mar,
para além do disfarce,
a primavera na espera, porque o meu desejo
voltou para buscar a sombra
dizendo caminhar,
ao que disse
ter perdido o tempo que não vivi,
esperanças e sonhos,
o tempo dizendo a minha imagem
ao espelho indefinido, que vagueia pela noite
porque era o deserto sobre um nome,
porque faz
não ser ninguém,
para ver a verdade que sabemos que não era,
que me esqueci que havia.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
A distância da vida,
na corrida extenuante, como vínculo do relacionamento,
usa o desejo que tem o agora,
que segue o desafio no deserto,
a corrida que começa na vantagem que era
o que fica para trás,
na razão
que regressará na direção do desafio,
que podia percorrer o tempo
criando a própria história,
através do que revela
nas nossas vidas, o que crescer que abre o coração,
ao inverno que chegou no gelo como esplendor,
para tornar a maneira que devemos aceitar
a viagem para ter uma nova vida,
no que se tornou a essência,
o desafio que é o tempo,
a paisagem a procurar
de ser a oportunidade que possa prometer o sucesso,
na forma de atravessar o horizonte
que é a chuva que não era, a opção que começa
na construção que serão os dias,
o potencial para ser
o que deixou sonhar o homem.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Os limites na mudança,
que disseram seguir o que não há,
não estavam a dizer ter,
as lágrimas que disseram estar,
ao que não queriam escapar
o que estavam a deixar ser, que chorar
porque responderam
ao que chorar de ti,
por aquelas lágrimas que estavam
a deixar o teu nome na expressão, querendo saber
o que encarar a paixão,
que se apercebera do que disse não entender
o que te afastou de mim,
o que escrevesse o coração que perder,
acordar na onda do propósito,
na promessa que não tinha,
chamando
o que pensara o tempo
ao que prometera saber a noite,
que era amar sem limites.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Ver o que era,
na atração de ver
o que sorriu à janela,
tinha o silêncio no encanto, que ficar naquele momento
o que gostava de alguém,
à chuva que disfarçar
o que nunca perdera no desejo,
que sentia ser de alguém,
o amor que suponha o nada ou o muito,
a ver o que era,
o que não era a questão
que tinha o que não estivesse
a querer dizer estar, a verdade que se transformou
ao que não era apenas continuar
o que não conseguia procurar
o que libertava a escuridão,
que pensou o nada sem dizer,
os degraus onde procurou
o que entendia acontecer, que subir naquelas palavras
que estavam a ser o significado,
nos degraus que deixou acontecer,
o que pensar sem dizer
o nada que não sabia entender.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
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