. Dia internacional do beij...
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O que disse que eras, quem disse que não, acha que és mesmo
o encontro das ondas
num livro de sonho,
que vier descobrir
o caminho, que é o primeiro dia
em lugar de versos,
que se escondem no que vamos encontrar,
que damos o que se passou, na espera do momento,
a estátua do passado
na passagem a um coração que procura
o que a alma lembra que pode vier a ser,
num gesto que desprende a noite que era o que tinha, que não tinha,
o nada no acesso ao dia seguinte,
na força que chamou
a história de um novo ano, a lembrar muito a virtude,
que disse desdobrar-se por tantos dias,
a segurar a porta da passagem,
que espreita um novo ano,
a querer saber a segurança de quem és tu,
vestindo a esperança de um mundo melhor,
na ponte forte da passagem
que toca o teu corpo no desejo,
ao sol de um céu que se esconde na sombra do luar,
como descobrir a tua voz
no rosto do horizonte.
Nos confins de um sonho,
a passagem da palavra amor,
no desejo que atinge o que deve ser entender
os remos que possam estar na outra margem,
à tua espera
ganhando o tempo de amar.
O meu nome era 2019.
Feliz 2020.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
De onde vem a maldade?
De que raiz? De que semente?
A guerra responde ao nome, na sua aproximação.
Para ser sincero…
da luz não é certamente.
O que tenha de dizer, porquê?
Seremos pós. O que fizemos?
Esperarei lá por ti. A pressão é o caminho como postal.
A carta está aberta. Ninguém escapa, o que também é a fonte de esperança e coragem.
É inaceitável.
Um coração que caminha na decisão difícil, na ideia que renasce na opção, falou do que consigamos, no ser como alma, que são lágrimas sem fim.
Em busca do que cada um é,
no fogo que é impossível, pode o mundo conter-se a atravessar as colinas?
O fogo do ódio, que não acredita na aurora,
quer dizer que não é,
a ideia do agora,
que não há razão que pudesse ser.
Avançar, que sabe o que é ser,
que tenha esquecido,
o que era o sol entre as nuvens,
é aquela porta.
Avançar!
Antes de partir, mostrou onde ir,
pediu para dizer que não sabia nada.
Mas uma palavra não está no confronto,
passou do papel que somos apenas pó, um dia.
A sua escolha?
Eu vou sozinho para o mar, abrir o caminho, na importância do caminho, que não sei o fogo que será.
O fogo será o tempo para apagar.
És a minha luz!
Havemos de conseguir!
Continuar a avançar até ao pôr-do-sol.
Um dia vais perceber! Vamos chegar.
A verdade?
Estou à procura.
Onde estiveres, vejo um navio chegar ao porto.
A raiz da maldade, que cresceu em quem está, na fotografia que não faz a diferença.
Em busca do que podemos ter de nós.
Será o sol a brilhar?
Será o tem a escuridão?
Atravessar a noite na maldade imensa?
Para onde vais Mundo?
Para onde caminhas?
O que representas? O nada.
O que é difícil de dizer, que não me parece suficiente, como for a decisão, nas trepadeiras que engolem tudo.
É tudo.
Os dias que parecem séculos, não poderiam ser vida nas margens. Perderam-se sozinhos, no significado que ainda está em realizar.
O que ainda estiver a bordo, encontrá-lo-emos.
Não sabemos o que estamos a fazer ao outro?
Começar do nada.
O que não dignifica o homem na turvação da alma.
Serás vida? serás morte?
Quero voltar.
O tempo corre demasiado depressa.
Quero permanecer, quero chegar à outra margem.
As colinas do amor serão azuis a tentar dizer estar, de onde vem o querer.
Continuar o nada.
Esconder o espelho que acende em nós a chama?
É o quê?
A conquista de que somos prisioneiros da vida.
Na questão que é ser, importa quem somos.
Olhamos o que não sentimos, no nada que importa.
Ainda não sinto isso. Porque sei esperar.
Não quero sentir a guerra. As aves voam no alto, tão bonitas.
Fiquei demasiado sozinho. Um dia encontrar-nos-emos.
Ajuda deixar?
Para onde caminha o Mundo?
Para onde caminha a vida?
No alto das colinas, serás vida, serás amor.
Éramos unos, até nos dissolvermos.
Tocar o outro, abraçando o tempo.
Foi isso que viemos descobrir.
Deixará aqui o que importa a verdade.
Há paz. Há de aparecer alguém.
Lembrar-mo-emos?
Que fizemos?
Um olhar vago no infinito, que nada fazer em quem eixou entrar quem era.
Continuamos a acreditar na luz e na harmonia.
Continuamos a ser.
Não há dor sem resposta.
Saberemos onde estamos? A que distância?
Fica junto ao rio. Tudo o que ouves, tudo o que vês, um dia após outro.
Se alguma coisa o Homem pode fazer é encontrar o amor.
O desejo onde for, que a vida pode oferecer.
És a minha luz!
Havemos de conseguir!
Nas lágrimas sem fim, há corações que caminham.
Tenho a certeza de que consigo entrar.
Como sabes que há?
Encontra-o!
Já vou a caminho.
António ramalho
(Direitos de autor reservados)
Na alma que se despe à pressa,
por esconder os teus olhos
no sol,
a noite faz de nós os teus lábios,
na vida que exulta no amanhã,
em muito que dizer,
como o vento a passar
É a voz no fogo que esperávamos
acreditar decifrar, o fruto de ser
o que arde no lugar, que dissesse de quem é sem fim,
o beijo quanto falaria a noite escura,
que oculta o que gosto de ti…
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
A conversa interrompida,
na cidade que pulsava, na tentação que senti
em cada gesto que perdi,
em cada palavra que se tornou silêncio.
Parecia ter a perfeição,
no bem que deslumbrava
o que não interessava durar,
a mesma sensação
como era vontade, a contar as histórias da vida,
na memória que se desvanecia.
Preciso de ti,
no abandono que não consegue que a vida fosse,
o que a vida faz de nós,
que tivesse de saber fazer
o que podia ter,
muito a sério que levar o amor,
que ainda não tinha dito ter.
Preciso de ti,
no teu nome que encaixa em mim,
que queria sentir o amor na escrita, o que devemos querer ser,
preciso de ti.
Sentir aquém da expectativa,
sentir o que pedia que tivéssemos,
que o vento leva o amor
a chamar por ti,
na canção de sempre, que quer ser o que dizia conseguir.
Preciso de ti,
a compreender a vida que desenhasse.
preciso de ti, na intenção que levou o que dizer
aos teus lábios que não beijei,
o amor que parecia estar a ouvir.
Preciso de ti, como água,
na espera que se apaga,
como se as palavras tivessem vida.
Preciso de ti,
no tempo que se apaga….
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
O que não tenha
o sorriso que nunca encontrou a viagem,
o que era descobrir
o que escreveu o olhar,
suspirou
o que era vislumbrar o aceno
na outra margem do prazer,
que trocar a verdade
para dizer o que repetiu o olhar,
era a saudade
que escolheu o coração,
na ousadia do acaso,
na rua de viver, que fosse o mesmo tempo que sou,
nas palavras que mostraram o silêncio.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Dentro do teu coração, onde estiver o sol na canção,
acredita saber que foi deitar o medo,
na resposta à tristeza, no cedo que amanhecer
a poder ter
o que precisava de ter, o que procuravam
as tuas lágrimas na verdade.
A voz além de querer o que estava a fazer,
escondeu-se no sentido do amor,
que viver sem ti é não viver.
Conhecer-te foi a verdade
na estrada que guarda a paixão,
o caminho que se estende para ti,
pela mão do amor,
que aprender a aceitar o que contou entregar.
Dentro de ti
não encontras mais um vazio,
que irá perder-se na força do contrário,
que se foi embora sem se despedir
do porquê,
amando.
Sem mais medos, irás sentir
o que foi ver a verdade,
a conseguir encontrar o herói dentro de ti,
quando começaste a amar,
o amor
que viverá os teus sonhos dentro de ti,
no caminho de Deus.
Amando o que viverás,
no espelho do herói em ti,
surgirá o momento que pensavas não ter:
o amor dentro de ti.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Onde não somos o lugar, que corremos demais o que não vemos,
no caminho sobre pensar o que não será viver,
que queremos no propósito, a meta suposta na viagem sem fim,
a pressão que tem de estar, quanto queria a paragem,
a tentar ganhar quanto mais queria,
o que não repara em nós, que vamos fazer
uma canção que queremos cantar
que nem sequer sabemos cantar
o melhor de nós que é ser,
a verdade a pensarmos ser,
para se cantar quando nos apaixonamos,
que parecemos imaginar
o que queria no encontro, o sol que partiu nas lágrimas,
em silêncio onde estava, o que às vezes pensava sentir de nós,
a alma de quem vive o que somos,
no avesso do lado errado,
que fosse o que espalhou a perfeição,
na palavra como exemplo
quanto sabemos cantar
o que em nós passa a ser quem ganhou,
porque achamos que somos,
para não esquecermos,
aquilo que está escondido na capa que tecemos
na aparência de um mundo que é sobreviver,
o que trancamos para ninguém,
de nunca sermos quem somos
realmente, à espera algures do que acontecer,
que não foi o que quisemos dizer,
às montanhas que se deitam no impossível, tropeçando no que não conhecemos,
fingindo estar o que sugere a vida no propósito,
como descreveria o que não sabia que era a forma, que transformava a música
que suponha ser o papel na dor, de outra forma como viva a dor, na outra forma que diga estar para não ser.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
A gentileza que merecia ser um passo, adensou-se nas circunstâncias que não soubera como fora, através a inspiração de ninguém, que tentou encontrar as palavras certas, na emoção desconhecida, a bater à porta.
- É Natal!
- Onde?
Aquelas palavras olharam à janela o que queria pronunciar aquele desconhecido. Era amor que os olhos desafiavam.
Sabiam de ninguém o que estava a ser, abrindo os braços à compaixão, por se encontrar.
Ficar a olhar o tempo, que se disfarçava a si mesmo, nas cores e nas luzes, a mudar a satisfação, como um prazer aos presentes, que o afastava da janela.
Continuou com as mãos cruzadas, incapaz de reter as lágrimas. Incapaz de reter as lágrimas porque o mundo não se atreveu a entender o seu significado.
Olhou para a janela e seguiu a música que se esqueceu do amor, nos festejos pelos bens materiais, sem princípio de perdão que sirva como procura das palavras certas.
Olhou à volta e dirigiu um sorriso ao céu.
- Onde está a estrela?
- Fecha a porta! Não é Natal.
Sem hesitar, acrescentou:
- E se o amor chegar?
Aquela determinação abraçou o carinho, na sua agitação enquanto rosto que começava a percorrer o seu corpo como ideia.
- Não compreendo!
Os olhos pararam no entusiasmo, mas o coração continuou a bater.
Fechou a porta devagar. O amor poderia chegar.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
O que perceber
sem o tempo que ficou,
correr
o mesmo destino como inspiração,
disse despir os teus olhos
no sorriso que fitou, o que conseguiu deter
as lágrimas
que acreditaram em ti, sem dar tempo à mão
que deslizou pelo teu rosto,
acariciando o que podia dizer o desejo.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
São sinais,
que decidem a coragem,
na equação que permite sentir
o certo e o errado,
no sentido diferente,
no essencial que é a simplicidade,
a felicidade como êxtase,
a lembrar aquela luz, que se tornou o que damos.
Como mudou,
que faz sentir quanto buscamos,
o que faz sentir a mensagem, que fazer melhor
na escolha das acções,
será luz, será amor,
é uma canção a perguntar o que fazer,
o que falava através
da forma de viver e acreditar.
Será luz, será vontade, o que gostaríamos de ser,
que haverá um caminho,
na imperfeição que somos,
o que vemos,
no significado que chegar.
Será luz, será amor?
Através dele, o que pedimos,
que chegar é trazer luz,
a escolha que dirá a verdade
que é o essencial no momento que revelar.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
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