. Dia internacional do beij...
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A última palavra que dança no destino,
será a dança no cume que pensei
seguindo os sonhos que entretêm
o acordar do sol
que está a traçar para ti,
o calor que avança na decisão,
de um bailado à luz,
desenhando um abraço
quando a minha boca se cola no teu desejo
de estarmos juntos,
o toque que sentir seguir
o desfolhar do horizonte, que parecer sobre o que está,
nos braços que serão a montanha que quer
o eco dos teus passos em mim,
que estamos à espera das escadas para chegar
que voltar a ter a tua mão na minha,
olhando o sol
onde está o porquê de um belo sorriso,
que levar o amor
no tempo que esconde a fantasia.
António Ramalho
( Direitos de autor reservados)
Cantar o que é mesmo
um momento onde ficar,
o que tens, que apareci do nada, de quem quer
a imagem que estava a pronunciar
um dia que trouxe
a ternura dos teus lábios,
que cantar o que possa mais uma vez,
durante toda a noite
para ti e para mim,
na vontade de te beijar,
o amor que faz o desejo
tornar-se realidade,
com o mar no teu corpo a admirar
o que acendeu a lareira em mim,
rasgando a terra que semear
o que conhecemos, que foi uma alegria,
no olhar que guardava o tempo que quero,
que precisa de ser
para te perguntar,
o que é o céu sobre o telhado da manhã,
como é o que era,
passo a passo,
nas lágrimas que tocam as tuas mãos nas minhas,
por querermos mais e mais,
num presente que sinta o que tem,
no presente que percebe o outro, que parecer o que tinha
o acordar que sabia ser,
o que fizemos, pouco ou nada na transformação dos dias,
que encontrei a eternidade
em cada instante em que te olhei.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Seguindo a luz,
aos olhos que interrogavam
o que perceber a razão
que dançar numa ponte,
as palavras que são outras no significado,
que era cruzar o sorriso ao romper da aurora,
no disfarce
que não sabia esconder
os olhos que são o vento na manhã, a beber a harmonia de um beijo que falava
no horizonte esperando o azul,
que são gestos perdidos na bruma,
a construir a ternura que era.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Por escrever esta carta,
que chamou o amor de rompante,
vou chorar de flores na mão,
porque a manhã voltou sem ti
através da vida,
nas escolhas sem mim,
porque a vida continua,
porque o tempo não esperará por nós,
porque o amor ficou a olhar o que se perdeu,
mas o céu dança
a acreditar que somos a verdade
onde deveríamos estar a amar,
e está apenas a imaginação
nas palavras por acabar.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
O tempo canta o amor
na escolha que espera o momento,
o que há de ser o mar
para ser prazer,
no lugar de alguém que sejas tu, que fosse acordar
no teu corpo em mim,
a atravessar o desejo,
ao coração que desperta o que seja a ponte
que deixa passar o grito de paixão,
à janela que abrir o poema
em cada olhar, que sejam as estrelas em ti a debruçar-se
o que ninguém apagou no amor, como é o poema da nudez
a arder o que está,
na claridade que é o espelho,
em nome das lágrimas que lembram o que nos toca,
cruzando o vento que amámos
nos traços da alegria que fala o céu, em ti que guardar uma flor na manhã,
a beleza vestindo o teu corpo,
a impressão que eram os teus passos,
que talvez seja o que fica,
o amor chamando por ti.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
O que sabe a diferença que pensava
que eu sei
quando te vi, de conhecer
o significado que olha o sentido em mim
que damos as mãos, cantando a vida
para entregar o querer, que agradecer
o acordar
na transparência do amor à tua porta,
acrescentando a lua
à chegada da noite que respondeu, na certeza que não disse,
a chuva que estava sem o sol,
a ouvir o nada na espera, que contém um brilho
na direção que está esquecida,
que era uma vida a chamar por ti, o sinal que fosse o destino,
que é contigo que eu quero estar
à beira-mar de mão dada,
cantando às ondas como ver-te junto a mim, no céu azul que chama o amor que procurar por nós,
que estava na penumbra da canção, escolhendo quem tem o caminho que conseguia encontrar
o que observa a semente
na linguagem que repete o eco de ti,
como uma existência no momento, correndo na orla onde chegam as chuvas,
às palavras que despem o anoitecer.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Serás lua, serás vento, serás chuva,
serás tu a minha vida.
Estás onde não estás, na palavra que conseguiu deixar
a sensação que pensar,
que perguntou o que era suficiente,
na forma como tempo no cenário,
que escapou ao momento que pensar o que seria a espera.
Atravessar a janela para não ver o brilho do sol,
que podemos não ter
no lugar que não é nada, em tudo que é o propósito que havia
de procurar
uma ideia para ser o porquê?
Seria preciso dançar na perfeição
como a noite ao luar que senti,
ao abrir os olhos
no teu sorriso que a vida são os teus olhos
onde está o que percebi que tenha,
de encantar o quadro que estava a pintar.
O que é querer
o meu sonho para ti,
a dizer que tinha o que insinuara perceber ter,
sem limites
que devemos esperar pela primavera.
A razão que precisamos,
que sabemos contar o que está a correr, no tempo sem encontro,
era uma atração
que aguardava a verdade, porque as flores existem
chamando o que era o amanhecer,
na imaginação que acordar
até ser escuro, que deixar a noite por perto,
que te procura com o olhar, nas luzes de nada na espera, que pestanejou ao lembrar
aqueles olhos à minha frente,
que aceitar a vida que quero mesmo, o que deveria ter, que bateria à tua porta.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
O nada
porque não há um caminho,
que pensar o que viver,
que não vejo na maneira de encontrar as ideias,
que o futuro é
o que perdi,
onde vivemos,
porque não tenho
o que escutar o coração, que foi
desenhar o limite
nas palavras que serão o que tinham
a resposta, à luz que responde
acreditando na paixão, que seguir a imaginação
e encontrar uma caminho,
na dor , que perceber o que a procura tem,
onde existe o que somos,
tu e eu, que pensar o que ficará no desejo.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
O que é suficiente,
que nada fica de um rio,
são lagrimas que correm
como parecem, de ninguém na esperança que falar,
sem ter, o que sabemos por saber.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Abrir a porta do meu coração,
que dizeres de ti,
ao tempo que oferecer
as palavras de amar,
quando acordar, para chamar a verdade a caminhar
o que há sempre,
onde está o silêncio das palavras
pela chama que olha a vida
a dizer que amamos as palavras,
que ficam sempre em nós,
que viver onde é, o que vem ocupar o meu vazio,
onde começa a morada certa
em quem amar,
o que és apenas tu!
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
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