. Dia internacional do beij...
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Na noite escura a cantar
o que diz querer por ficar, de ser
o que acreditar,
encontrei um poema para ti,
num espelho com luz que atravessar,
o que lembram as palavras que se perdem no coração,
o perfume à janela de sentir,
sobre a corrente por nascer como maré,
chamando o nome que não direi.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Excerto da história infantil o Mosquitinho e o pirilampo
- Hoje está uma noite tão escura! Porque não trazes a tua luzinha! – perguntava o mosquitinho pica pica.
- Porque as pessoas deixaram de acreditar no amor! A minha luz é amor! E eu perdi a luz! – disse o pirilampo.
- Assim pode ir picar mais pessoas. Não me veem!
E saiu voando.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Que mudar a vida,
a cruzar os ângulos do olhar,
aproximando a coragem
do que dizer ser, aos olhos
que reflectem por corresponder o desafio de deixar o amor entrar,
ao coração que levar
ao túnel que veja o tempo,
na fronteira do que é querer, nas ondas do mar a rebentar
que percorrem o céu no êxtase,
ao que seria o momento,
que tocar os teus lábios,
e sonhar,
sentindo o que começar
que é desejar-te , tocar a tua nudez,
envolver os corpos na vida,
na areia molhada da praia
quando era,
o que possa ser encontrar-te
na fronteira que foi o momento,
que ficar para ver
o que esperava ser
vestindo as ondas do mar,
no destino do coração,
à medida que sentisse o meu amor por ti,
à tua porta a tocar.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Apenas soube a resposta quando te perdi,
ao coração que foi o caminho,
que mal te vi quando partiste,
a olhar a morada que não conheça o sentido do amor,
na intenção que é amar,
o coração que é teu, a esperar por ti, a viver em ti,
a abraçar-te
no horizonte que se abre no azul do céu,
nos caminhos perdidos sem ti,
no meu rosto que dá o sol,
à cor que perderam os meus olhos
por não te ver,
de estar sozinha e escutar o meu coração,
à janela a cintilar o que se tornou o respirar,
que percebi o sentido
um do outro,
a sentir o tempo que não esqueço,
no mar que entra no céu,
para voltar a ver o dia,
em pleno inverno nas águas azuis,
quando o sol arde no meu coração, na tua ausência
na nostalgia da luz, que é o meu corpo a fechar os olhos,
num momento que percebe a razão,
na imagem que não muda,
como quem não dorme, a abraçar-te novamente,
porque é tão difícil não pensar em ti.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
O que era querer. Talvez exista. Talvez não exista.
O que gostaríamos de ficar nas sílabas do tempo. Talvez seja. Talvez não seja.
O que é um poema neste dia. Buscar o tempo ou acreditar no amor, dizer ficar a quem diga amar.
Aprender sempre. Não desistir de acreditar. O que há em troca? É bom? Dá felicidade? Dá bem-estar?
Porque virá a verdade. E que encontra?
Pela verdade que é um poema, há quem acredite, ao saber que temos, na intenção, na imagem que pergunta à madrugada.
Os momentos de querer ou de prazer serão suficientes, ou será o que o vento levará?
Acordar a perder, será deixar de ser. Acordar pela manhã a desacreditar será não escrever o dia.
Acordar na dor, será não poder dizer o que é viver.
O que tem perdido o acordar? O que tem perdido o amor?
A opção de quem diga não acreditar, no que tenha perdido, levou ao cansaço, ao desânimo e à apatia, que podia dizer o silêncio sem luz. Não acreditar será quanto é estar na sombra, não querendo ver que o sonho pode ser real.
O que pensar ser, que será apenas o que não tentar.
A tentação de não conseguir ser o que não é ter.
No esforço que leva ao que estamos a pensar, seremos alguém que não queremos, sabendo que a vida é curta demais. Onde terminará o caminho?
O amor será apenas dos poetas, dos poemas? Ou será a essência do que devemos entender?
A teoria sobre o amor, não é o que a vida exige. A vida exige luta e acreditar. A vida é querer.
O fascínio de escrever sobre o amor, não é apenas um reflexo. Vem de dentro. Vem da alma. Chamar o que ultrapassa o que é simples, deixa o pensamento na vida que exige.
É querer algo de pensar ou de sentir?
Porquê desistir?
Porquê deixar de sentir?
Quando a vida se nos escapa entre os dedos das mãos, pensaremos que teremos perdido a chama, pensaremos o porquê de não termos, pensaremos que agimos sempre de modo errado, atraindo o errado e não vivendo.
Quando a vida se nos escapar, o que teremos para viver?
O que chama a natureza é amar. O que chama o que queremos, é amar.
O que respondemos? Que é manhã cedo, no acordar que dizemos não acreditar.
A tentação de sermos o que não queremos, em alguém que não queremos, vive a responder o que teremos.
Para sermos a luz, na interrogação que atinge o despertar, seremos o sentido que está na compreensão. O que só terá o acreditar que dirá a manhã.
De quem serão os momentos no abandono? De quem será a vida que desperdiçamos?
O cenário do que somos, tem a certeza no que pensarmos que somos.
A plenitude só acontecerá como vontade de ter, o que é dizer a coragem.
Acreditar ou não acreditar no amor, eis a questão!
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Onde está quem sabe o que deveríamos ter, incluindo as lágrimas, para podermos chorar?
Quanto não sabemos,
quanto é o segredo, ao sabor de um ser
que fosse o centro que viaja no tempo,
na velocidade como está
quanto era o que passou,
que beijar o que podia ser diferente
que consigamos imaginar, a viagem na história,
no seu fulgor como moldámos
a plenitude na distância
em paisagens sem fim, no meu corpo que vivia
o inacessível que se torna a medida na lucidez,
o eclipse na impressão,
que se torna uma floresta
na ausência que se torna o tempo,
ao primeiro encontro que fascina
onde a paixão inebria, que sabemos descobrir
o que é um ajuste a viver algures
na ternura, na inspiração
de uma voz que perceber a diferença, que desenhamos o brilho
nos desenhos que criamos,
no caminho que chama o olhar.
O papel que pensamos
em ti que está em mim, a guardar
o que é uma estrela,
na tempestade que pintar o que é importante,
na certeza da tua voz que chama, que chamar o arco-íris
conquistando a distância
na velocidade com o tempo,
o lugar onde nasce o sol,
na paisagem que tem
o que podemos criar amando.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
As palavras
que são emoções,
na maneira de pensar o que emocionar,
que é sorrir, que é sentir
na expressão de um amor,
enfatiza o que reflectir
o que escrever numa mensagem,
que encontra os valores no propósito
que passar a anoite a escrever para ti,
na linguagem que é
estar em ti,
na história de uma vida
que passar a noite no brilho do sonho.
É uma palavra que tenho e não tenho
para oferecer,
que emocionar, que recordar,
que aprender a vida naquele coração
que dizia criar,
a magia que não esquecer o presente
na palavra que tem o que pensamos a despertar o quotidiano,
a aparência que é
o sonho
de quem procurar olhar, o que é dar,
o que começamos a sonhar,
que sabemos que é amor.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
A fogueira do infinito,
disse palavras únicas projetando as sombras, como reflexo do momento,
abrindo os olhos que dormiam
na ternura, que soubessem a chama
da manhã
que havia na canção, nas palavras que estavam a adormecer
como luz à porta que buscava
o que voltou no calor,
que deslizava em tuas mãos sobre as minhas,
ao luar que suspirava de satisfação.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
Em teu nome,
cantei o destino,
na praia sobre a luz,
que apenas era o desejo
a saber mudar a sombra,
que prometeu saber o que é o encantamento
nos murmúrios do impossível,
a noite em que nos envolvemos
a percorrer a perfeição, nas praias nuas dos meus olhos em ti,
como flores que cantam para ti o perfume pelo amor,
tocando no teu corpo
os caminhos do coração,
que são sonhos a despir,
à espera no nevoeiro,
que era uma brisa no horizonte do meu sonho.
É apenas um sonho,
que traz os gestos que percorrem o deserto.
A noite sem lua, pelos novos caminhos que enganam a certeza,
passa o silêncio, despindo as ruas
em ninguém a rasgar o que responder
ao céu sem limites, ao novo caminho,
que é apenas uma sensação,
na aventura a rasgar o sonho,
no sol sem limites.
António Ramalho
(Direitos de autor reservados)
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