. Dia internacional do beij...
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A transparência do meu desejo, na sombra da luz onde correm as
lágrimas através de mim,
encontram o azul no fundo do céu, no eu sem tempo
em nenhum sonho que escuta o meu coração, na sombra
que enche o cesto das palavras que se erguem num poema de amor,
à janela da tua beleza, como estrelas perto do tempo,
ao vento que passa em teu nome,
caminhando ao teu encontro, na solidão do pensamento,
nos meus braços à tua espera
perto do deserto, para além da tua ausência.
As flores que nada dizem, porque chorariam por ti, perderam a primavera, porque as raízes não quiseram perder o que é sentir o sol e a chuva.
A estrada que haja, enquanto somos o lugar, que nem
pergunto o que não responde, por te amar, de mais nada,
no capricho que diz trazer a minha vida em ti, nos meus
versos, que são a vontade a chamar por ti, sabendo o que
sentir o vento que corre em nós, nas palavras de quem é a
realidade, como uma estrada que chegar, com o céu que
perdeu o poema, olhando o nada, na tua ausência.
Não quero partir sem ti,
na estrada que haja, como ideia que sabe o que sentir, que
chegar em estrada nenhuma, para além dos poemas,
são a sensação que sonha caminhar no amor, a não querer
acordar, no pensamento que diga imaginar, estar em ti, por
viver como palavras, quanto desejo.
O que deverá esperar
o que disse querer, na noite
que perder o momento
é a neve que cai,
na transparência da sombra que é a paisagem,
que gostar
do que não demora a acordar,
no sol da primavera, que pode parecer
a história escrita, que é não estar
nas palavras
que estão no pensamento de ti,
mas não há como negar,
na chuva que cai,
a janela que gostar
que é querer ser o destino,
com o sol a brilhar,
de tanto amar-te,
nas estrelas que semear
ao primeiro dia de primavera,
sobre o meu coração, que contar o suficiente
no próximo dia,
que é a noite
de não ter o que não gostar,
no risco de ser,
o que é ter o absurdo na emoção projetada
que escreve no silêncio,
o que é teu,
de ninguém que aparece
na verdade, que disse haver,
na minha imaginação.
O mar que não sabia, acariciar a chama, que colher
as estrelas, no coração, por momentos, que tornam
a manhã, nas palavras de outro céu, anunciando o
mar no instante, como chave que for a palavra, é só
um olhar no silêncio do caminho. A nudez que não é,
estar no rosto que for de alguma flor, que pudesse
trazer consigo de viver, as suas razões, até amanhecer,
no vento que seja a chama, que anuncia o meu amor,
na voz que expõe o que aproxima o esperar no caminho,
que despertar o meu coração, do que cantava: És tu!
À janela de cada pedra que vai chegando, na nudez
sem fim, de esconder o meu olhar, no coração que é,
esse olhar que faz o teu nome.
Em terra ou no mar,
as sensações que interrogam
o tempo que permite,
uma vida que descobrir,
continua sempre
passando, na passagem que exista
sendo o nada
porque parecer,
ou partir sem sentido,
ao sabor do invisível,
no jogo do céu,
como absurdo, que ofereceu
o que quiséssemos brincar,
e trouxe outra vez
os sonhos no intervalo,
ao mesmo tempo,
ao mesmo lugar, o que fizer de nós,
na vida que se evapora,
no desassossego que sentimos,
que sentia a confiança
em viver entre o sonho e a realidade,
quando começamos a falar
o que tempo é,
sem morrer,
por cada paragem,
podendo ser o que sentimos,
nas circunstâncias do caminho,
porque os segundos fluem,
como sinal
que se desprende da vida,
deixando atrás o que ignoramos,
como se não fosse suficiente,
no jogo parecendo partilhar
o que apenas continua passando.
Percorrer o teu nome,
na noite solitária
que julgar vir inquieta,
exalta a beleza que grita
à tua sombra,
nos gestos em ti,
como um olhar profundo
que nasce no eco do teu caminho,
na inspiração
que espreita à janela,
através de uma flor
que acorda
donde vêm os teus passos,
que parecem
a luz na passagem
de um mistério que és,
ao vento
que era a verdade,
como uma flor,
no poema em mim.
O que é preciso pensar,
sob o presente que existia,
no poente para dizer,
a nostalgia que olhou,
é o interessante
que não disse porquê,
nos meus sonhos de quê,
de perder
o que não consegue saber,
que deixa encontrar
o que pode ser,
não querer
o que não perceber,
de calar os meus sonhos
nos caminhos sem lua.
Aprender a voar,
pintando o céu,
pelo medo do impossível,
no desejo que tivesse,
disse cruzar a vida,
porque irá pertencer
ao que perder,
que contar a história,
que seria o tempo,
que achou que seria,
a arte
na razão para explicar,
que possa ser um sonho,
que certamente o sol
possa estar,
quem perceber
que somos iguais,
a dizer a mesma coisa,
por ter conhecido
a certeza que chegar,
que alguém explique,
à nossa volta,
o que somos,
que possa ser apenas um sonho,
que chegará,
um dia
em que não estaremos,
a dizer a mesma coisa,
aos pensamentos que perguntam
o que somos
realmente,
porque somos iguais,
ao que irão descobrir,
quando refletirem,
o que o mundo significa
que é envolver a alma,
na nova busca,
que é preciso manter o corpo, que está presente,
porque o movimento,
em paralelo,
não está a dizer o que somos,
na direção diferente,
que é abraçar
os alicerces incertos,
de uma direção que começa a refletir,
porque havemos de agarrar
a filosofia,
na vida que é transformar,
no certo
que é mudar para alguém
a construir a estrada,
em si mesmo,
todos nós que chegamos,
na direção que avançar,
porque é
querer viver,
nas perguntas que surgem
o que somos
realmente,
enquanto estamos a construir,
o propósito
no significado,
que se torna a direção da alma.
Sobre
a cama dos meus lábios,
que têm uma janela de ti,
desenhei a certeza
de não esquecer o que estava
em teu nome,
que quisesse murmurar,
identificando o olhar
na muralha da distância,
que é uma impressão
num terreno de poeiras,
que não sabíamos
o que contemplam as sombras
no silêncio para saber,
o aproximar que afastam as cortinas,
ao descobrimos no sol
que abandona a entrega da máscara
que somos,
em cada porta que desafiamos,
por dizer
o que se escondem nos retratos
no labirinto da esperança,
que voa,
falhando o que não está,
nos olhos
que não sabem ver na escuridão,
sem saber que aparece
o que não conseguimos,
que seria perceber,
abrindo os olhos
ao que nunca aconteceu,
como se chama
o que é uma impressão,
que não bateu à porta
sobre a dança da vida,
no corpo
que sente respirar o dia
que ascende no silêncio,
ao que recebe de nós,
em cada momento,
o que não conseguimos ver.
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