. Dia internacional do beij...
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A colagem consiste no preenchimento do vazio em círculos contínuos, ao redor da fronteira do visível.
Colar as páginas ao sonho....colar a vida na verdadeira porta para o amor...
O ar foi rarefeito pelo medo do desconhecido,sendo preferivel medir as palavras cortadas.
Não há Sol. Está frio . O vento está aumentar.
Porque nos toca sempre pessoalmente...quantas vezes démos a volta?
Não tempos força, nem inventamos....É um sinal com significado....
Os círculos contrastam com a geografia humana..mas continuam na colagem...
A viagem é sempre demorada...Restos de chamas a evaporarem-se...
A noção da impermanência flutua no entardecer..
Aproximamo-nos do arco-íris e chegamos finalmente onde está representado o Tempo e a imaginação.
Os círculos são o reflexo duma viagem diferente ou duma nova realidade...
Uma única volta vale mais do que a acumulação de méritos, ficando livres as palavras...
Quando se caminha tanto damos muito de nós..
No fundo, tornamo-nos pregrinos da colagem a alguém..
Porque nos colamos, em vez de amarmos?....
Porque colamos o presente com o passado?
Emerge sempre uma sensação de tristeza e alegria...
O reflexo de alguém mostra-nos sempre a colagem a algo....
Será que perdemos as chaves?
Por vezes, conhecemos outros nómadas que caminham noutra direcção...
A sua ambição é sempre uma busca contínua...
Vamos devagar..alguém está à nossa espera na montanha...
A peregrinação interior segue o ciclo de vida contínuo e leva-nos ao horizonte do vazio...
Porque nos colamos, de facto?
Descobrimos a harmonia quando nos viramos para o Sol...
O elo invisivel que os une criou o caminho mais fácil : a colagem.
Porque se identificam com o outro nas suas diferentes vertentes e porque necessitamos de preencher o vazio...
Mas...a colagem não é amor...nem admiração...é apenas um vazio guardado no compartimento ao pôr-do-sol.
Protegidos pela mancha escura da noite...os círculos repetem-se sempre....
O refúgio do grupo é a protecção, em círculos contínuos...
Será a colagem uma estratégia de defesa do ser humano...na peregrinação?
Espreitar pela janela....e nada ver....
Ter pontos de vista estreitos e afunilados e um apego inusitado à suas próprias ideias e convicções...reflecte o balanço de um ego que disparou, sem controle, pelos caminhos da escuridão relativamente ao autoconhecimento e à evolução como ser humano...
Ter um Ego imenso,sem pensarnos nos outros, sem saber escutar os outros...e até sem termos a capacidade de nos colocarmos no lugar do outro....é cegueira mesmo que estejamos a espreitar por uma janela....
O próprio Ego cria os seus obstáculos..o próprio Ego se automutila, abdica da energia e da serenidade...
Sem controle, o próprio Ego abdica da capacidade de se autotransformar e conquistar a paz interior...
A paz interior conquista-se pela prática diária, pela autodisciplina, pelo querer e pela motivação.
A paz interior conquista-se pelo controle do próprio Ego...
Básicamente.... é fruto da libertação dos diversos condicionantes : a ira, o ressentimento, a inveja,o ciúme, o ódio....
A fazer....e há sempre muito a fazer...é o cultivo de pensamentos positivos...
A evolução como ser humano está reflectida na capacidade que temos de saber subtrair a influência que os acontecimentos e as circunstâncias externas exercem sobre nós...
Controlar o Ego e a vulnerabilidade emocional criada pelos conflitos resultantes dessa mesma incapacidade de nos enchermos compulsivamente com o externo...
O apego ao estreitamento dos pontos de vista e a incapacidade de subtrairmos a influência que os acontecimentos externos têm sobre nós são claramente os factores mais importantes na ausência de paz interior.....
Existe um mar imenso...existe o ir e o voltar...
Como conseguimos chegar a terra num mar imenso?.....
O ser humano é demasiado pequeno.....o mar imenso faz-nos ver realmente a nossa pequenez....
Como conseguimos chegar a nós?
Existe o ir...mas também existe um mar imenso....,
Sem barco...como voltamos a terra?....
No mar imenso.....existem ventos agrestes, ondas gigantescas, maremotos e furacões....
No mar imenso....existe a dúvida do voltar....
Porque existe uma força ...que navega por nós e está em nós....que nos empurra, nos alivia e nos faz acreditar....
Porque, no meio do nevoeiro, existe uma luz cintilante que nos indica o caminho....
Porque sem fé ...a vida é uma inquietude...quase permanente.....
A fé move montanhas e permite navegar no mar imenso....
Existe uma viagem essencial...que nos ensina a ver melhor...e a sentir a vida....
Ter fé é acreditarmos em nós, que é possivel....
É uma busca permanente ...de uma luz no mar imenso....
O grito de uma luz que diz que a fé ultrapassa tudo....ou quase tudo , dificuldades, nevoeiros e ventos....
O farol existirá sempre......deixando entrar a fé em nós e abrindo o nosso coração...
Semear um farol...no mar imenso...
Transformar a vida numa partilha...e vivermos essa partilha.....
A fé é acreditar...é abrir o coração...é partilharmos uma luz cintilante....
Ter fé é ir e voltar no mar imenso.....porque a vida é um mar imenso.....e nós somos demasiado pequenos....
A mente é claramente o resultado da separação do EU....O EU que quer e o EU que não quer...o Eu insatisfeito e o Eu acomodado....
Por um lado queremos e achamos que devemos mudar! Mas o outro Eu prefere acomodar-se ...viver numa pseudosegurança!.....
A paz interior tem a ver com a capacidade da mente em focalizar-se na renovação...A mente, dum modo geral, prefere o apego e a acumulação..... Conservar pensamentos e ideias inúteis, acumular lixo mental, sem desperdiçar absolutamente nada.....
Mas...o processo de construção da paz interior tem necessáriamente a ver com a construção de uma mente renovada e serena..em suma, mais lúcida e clarividente....
Para isso, é necessário mudar atitudes, perspectivas, pontos de vista e procedimentos diversos.
É necessário mudar...é necessário enfrentar a própria mente....Mas....esta mudança deverá ser sempre gradual e progressiva...
A mente tem que renovar-se...como o processo das queimadas no campo....é benéfico para que as novas sementes brotem com mais energia e vigor....um processo exectamente igual ao da própria mente!!
Para que a mente tenha a capacidade de se renovar...é necessário deitar fora atitudes e pensamentos errados e inúteis...No fundo, trata-se de conseguir canalizar e capitalizar as nossa próprias energias num sentido único..esforçarmo-nos por encontrar a paz interior...
É um processo que requer paciência, perseverança, energia e confiança em nós próprios e autodisciplina férrea..
Perceber quando a parte do Eu acomodado nos tentar enganar...e empurra para fora do caminho da paz interior...
Qualquer ser humano pode modificar-se e melhorar...
Há que eliminar o lixo mental diáriamente e que não nos deixa progredir e avançar : atitudes erradas, arestas por limar, reacções emocionais descontroladas....
Porque há pessoas que não olham para o verdadeiro EU, o Eu que tem imperfeições, arestas por limar....e que, de facto, entra em contacto com a realidade ............o EU imperfeito numa Sociedade imperfeita............e preferem olhar para o outro EU?
O EU imperfeito sabe que pode falhar...o Eu que erra e admite os seus erros...o Eu, em suma, que está longe da perfeição.........o Eu percebe que as suas ideias e atitudes podem estar incorrectas....este é o EU que retira lições importantes da vida e que não costuma errar repetidamente.............
Este EU é de convivência fácil...tem uma maneira de ser límpida, que não perde energias a provar obsessivamente os seus argumentos.....Este EU deixa felicidade por onde passa, respeita o ser humano por aquilo que ele é...........
O outro EU, o perfeccionista não admite falhas ou erros, o seu comportamento está sempre correcto, segundo ele, não admite críticas ou observações....Esse EU desperta dor e desconforto por onde caminha...tem relacionamentos difíceis, são sofredores e frustrados...são os Srs. intocáveis!
O EU que sabe que é imperfeito tem todas as probabilidades de deixar a sua marca na curtísssima vida (caminho) que afinal todos temos....
O EU imperfeito aprende com os seus próprios erros...e tenta sempre melhorar como ser humano, tornar-se ele próprio o seu escultor do EU....Vive o amor na sua forma mais profunda e plena...e que inevitávelmente irá influenciar todas as pessoas que o rodeiam e com quem convive...
O EU imperfeito compreende, tolera e perdoa...esse EU percebe em que consiste a existência e a sua missão...O EU imperfeito não se auto-abandonou..
O outro EU...tem uma necesidade doentia de controlar tudo e todos e não compreende mínimamente o que é a existência...Esse EU auto-abandonou-se nesta vida...
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